Dentro de sala por motivos diversos alguns alunos se tornam indisciplinados por dificuldades no aprendizado, síndromes, problemas familiares, entre outros fatores. Muitos professores lamentam: “Antigamente era assim…”. A geração é essa e todos que atuam hoje devem estar preparados. O professor precisa aprender a utilizar-se de técnicas que o mantenham em paz, aceitando o que não podem mudar. Afinal ficar vivendo de passado não ajuda em nada.
O olhar de amor por parte do professor muitas vezes minimiza e até zera o problema de indisciplina. A escola Adventista visa preparar alunos para a eternidade, não somente para esse mundo. Partindo desse pensamento, os professores devem se preocupar com o testemunho que vai muito além da sala de aula.
A escritora Ellen White diz no livro “O caráter e a obra do Professor” que, os docentes devem ter um olhar diferenciado para cada estudante, manifestando amor e ternura, que ajudem a reparar os erros que vão prejudicar o caráter. Devem ter intimidade com Deus e permitir que Ele guie todo o processo.
Para lidar com a indisciplina, temos que lembrar de algumas questões:
- Aceitar que em algum momento o professor não terá́ controle sobre aquele determinado aluno e o que ele faz não é ocasionado pela falta de profissionalismo do mestre. Geralmente o estudante tem essa atitude por causa de problemas pessoais.
- Tente manter o equilíbrio emocional necessário para desempenhar um excelente papel com os outros alunos. Afinal, quando um aluno desequilibra um professor, a turma inteira perde e a saúde do que está em desequilíbrio emocional também. No livro “Inteligência Emocional”, o escritor Daniel Goleman fala que é necessário se conhecer bem para aprender a controlar os impulsos. Quem sente dor muitas vezes quer causar dor em outro, com o objetivo de minimizar seu próprio sofrimento. Nesse caso, a empatia ajuda a manter o controle.
- Procurar uma forma de se aproximar dos alunos. Projetos de visitação de alunos têm sido adotados por grande parte dos professores da rede, com excelentes resultados. Os alunos e as famílias se tornam mais próximos e amigáveis, conhecendo a realidade deles com empatia. Grandes trabalhos de evangelismo surgem dessa iniciativa.
A indisciplina certamente é um desafio para o professor, mas o profissional empenhado em ajudar o aluno não desistirá dele e continuará traçando estratégias diferentes até que alguma gere o resultado esperado. Envolver a a família, quando essa deseja ajudar no processo, e a escola também são importantes para alcançar o êxito.
O desafio destacado por Aristóteles é: “Zangar-se com a pessoa certa, na medida certa, na hora certa, pelo motivo certo e da maneira certa”. Mantenha em mente que muitas vezes a atitude do aluno é influenciada por vários problemas e questões emocionais. Em situações de indisciplina pense na importância do trabalho educativo que transforma vidas.