Atualmente nossas aulas mudaram de estrutura física, para on-line; de um período maior, para alguns minutos de concentração; de um ambiente formal que tínhamos nas escolas, para um ambiente informal no meio da sala ou no quarto do aluno.
Com isso, o crescimento das dificuldades de aprendizagem em aulas remotas cresceu. Assim, vamos refletir em quatro conceitos básicos que nos ajudam a lidar com esses alunos:
- 1º INVESTIGAR – Fazer sondagem das atividades, relações e comportamento do aluno para perceber em qual área ele apresenta maior dificuldade, podendo englobar aspectos cognitivos, afetivos, atenção e até mesmo timidez.
- 2º MOTIVAR – A aula remota é uma novidade para a maioria de nós. Para o aluno essa “novidade” vem em forma de responsabilidade, porque até então o computador era sua maior fonte de prazer. Por isso, temos o importante papel de motivar nosso aluno com recursos interessantes e tecnológicos, participação ativa dele, incentivos verbais e valorização das suas atividades.
- 3º MODERAR – Temos que auxiliar nosso aluno a participar, apresentar suas dúvidas e progressos, mesmo que seja de modo moderado. Há diversas formas de avaliar o aluno que apresenta dificuldade de aprendizagem, não só pelos meios e padrões rotineiros, mas de forma individualiza e adaptada dentro das suas possibilidades.
- 4º ACOMPANHAR – Precisamos de um contínuo acompanhamento desse aluno atípico, ainda que ele não possua repertório para acompanhar o conteúdo da turma, devemos fazer um plano de ensino individualizado e a adaptação curricular para compensar essa questão. Talvez isso exija algum momento extra com esse aluno e parceria entre professor e seus responsáveis.
Para fazermos uma educação de qualidade, capaz de acolher, respeitar e ensinar todos na diversidade temos que prestar atenção nos quatro conceitos bases: investigar, motivar, moderar e acompanhar nosso aluno. O resultado será recompensador e nos tornará cada vez mais eficiente na aplicação desses conceitos.
Author
Mayra Almeida
Mayra é professora do 4º ano da Escola Adventista de Assis, no Brasil. Trabalha na rede Adventista há 10 anos. Atua também como psicóloga de crianças e adolescentes utilizando a abordagem Cognitiva Comportamental. Tem pós-graduação em Neuroaprendizagem e Arte, Educação e Terapia.